A Emater de Imigrante tem realizado visitas aos produtores rurais do município para orientar sobre a necessidade de monitoramento e adoção de medidas de controle da cigarrinha do milho. Esta praga já causou grandes prejuízos na última safra de milho em todo o estado do Rio Grande do Sul e para evitar que esse cenário se repita, é necessário a adoção de várias técnicas de manejo para evitar prejuízos.
Segundo o Engenheiro Agrônomo da Emater Maciel Ernesto Budde: “A escolha de cultivares de milho mais resistentes e o tratamento de sementes são algumas das práticas recomendadas, além do monitoramento da lavoura que é de fundamental importância para identificar se a praga está presente na área de cultivo”.
Quando em elevada densidade populacional, a cigarrinha do milho pode causar danos diretos à cultura do milho pela sucção da seiva da planta e por favorecer o desenvolvimento de fungos. No entanto, essa praga também causa danos indiretos ao cultivo, pela transmissão de patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelhos e da risca do milho.
Para a identificação da praga, o Engenheiro esclarece que o produtor deve ficar atento se as plantas estão com sintomas do enfezamento pálido, apresentando estrias cloróticas nas folhas, menor porte, encurtamento de entrenós e desenvolvimento anormal de espigas. O enfezamento vermelho se caracteriza por avermelhamento das folhas, perfilamento e proliferação anormal de espigas. A risca do milho apresenta como sintomas linhas cloróticas paralelas às nervuras das folhas.
Os agricultores podem procurar o escritório da Emater para receber mais esclarecimentos sobre o manejo da praga, o monitoramento da lavoura e as medidas de controle da cigarrinha.
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