A Administração Municipal de Imigrante, por meio da Secretaria da Saúde e Assistência Social, vem reduzindo a fila das cirurgias eletivas. Os procedimentos são de média complexidade, sendo menisco, ligamento e manguito rotador. “Até agora foram 80 consultas e 30 cirurgias. O investimento já chega a R$ 200 mil. Os outros casos, ou foram descartados de cirurgia, ou encaminhados para a alta complexidade”, explica a secretária Jóice Cristina Horst.

A secretária destaca, também, que o Estado não conseguia absorver a demanda de eletivas traumatologia. O Município, então, passou a gerir a fila média complexidade. “Nós, como Administração Municipal, buscamos dar celeridade ao atendimento do nosso munícipe. Por isso, com recursos da Secretaria da Saúde e Assistência Social, passamos a conduzir essa demanda, trazendo mais qualidade de vida às pessoas”, sublinha Jóice, agradecendo a parceria com o Hospital Estrela, onde as cirurgias foram realizadas.

Janete Martin, de 50 anos, mora em linha Harmonia e operou o manguito rotador do braço direito. Ela esperou três anos e a cirurgia foi realizada há quatro meses. “Durante esse tempo eu não conseguia erguer o braço. Passei cinco anos sentindo muita dor. Agora realizo as tarefas diárias normalmente”, relata.

Hedi Dalferth, de 56 anos mora em linha Ernesto Alves e dia 8 de agosto de 2022 entrou na sala de cirurgia para operar o manguito rotador do braço direito. “Eu não tinha mais força no braço e sentia muitas dores no período em que esperei pela operação”, conta. Hedi cuida da casa, prepara as refeições, cuida da horta, dos bichos. “Tudo estava difícil. Agora consigo trabalhar”, disse.

Lair Prediger, de 62 anos, mora em linha Ernesto Alves e há três meses reconstituiu o túnel do carpo, no pulso esquerdo. “Esperei quatro meses pelo procedimento. Além de sentir muita dor, não conseguia fechar a mão”, declarou. Agora, com sessões de fisioterapia, o movimento e a mobilidade da mão esquerda está voltando, segundo ele.

Marcelo Weirich tem 44 anos e é morador de linha Progresso. O agricultor esperou mais de um ano pelo procedimento no menisco do joelho esquerdo. “Passei um bom tempo com o ligamento rompido. A gente se acostuma com a dor. Mas em certo momento, a dor aumentou e comecei a ficar limitado quanto ao trabalho”, lembra. Agora, Weirich executa as atividades normalmente.

Eva Koch tem 57 anos e mora no bairro esperança. A costureira esperou dois anos pela cirurgia de menisco e em 19 de janeiro teve o procedimento realizado. “Eu não conseguia nem caminhar. Agora estou me recuperando, com sessões de fisioterapia.”

Léo Forneck operou o túnel do carpo há um mês. A cirurgia recém-realizada ainda provoca dores na mão esquerda, mas as sessões de fisioterapia e a medicação prescrita pelo médico têm proporcionado evolução no quadro.

Inez Fassini Kuhn, de 74 anos, de linha Fassini, fez a cirurgia de manguito rotador, no ombro direito no mês de maio de 2022. Ela passou dois anos e cinco meses aguardando uma cirurgia de tendão no ombro direito. “Mesmo sentindo dores, não parei de trabalhar. Agora posso executar as tarefas com muito mais facilidade”, comemora a aposentada.

A calçadista Elaine Möllmann, de 47 anos esperou sete meses para a cirurgia de menisco no joelho esquerdo. “Nesse tempo, eu não conseguia caminhar, nem ficar em pé por muito tempo. Agora já consegui retomar minha rotina”, conta. Tendo realizado o procedimento em julho do ano passado, ela está totalmente recuperada.

Este é o quarto mutirão de cirurgias eletivas realizadas pela Administração Municipal desde 2021, por meio da Secretaria da Saúde e Assistência Social. Agora, a pasta vai analisar as demandas, para definir a próxima área contemplada com o mutirão.

Fotos de Carlos Eduardo Schneider