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O milho grão apresentou prejuízo de 53%, milho silagem, 42%
O município de Imigrante teve homologado, na última sexta-feira, o decreto de emergência, devido à estiagem do último verão. O documento foi emitido pelo Governo do Estado, por meio do decreto 56.982. A partir de agora, Os órgãos regionais estaduais do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), sediados no Rio Grande do Sul, ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios afetados.
A homologação do decreto permite que sejam dispensadas de licitações as aquisições dos bens necessários ao atendimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de um ano, contado da data de ocorrência da emergência ou da calamidade, vedada a recontratação de empresas e a prorrogação dos contratos.
“Não medimos esforços para atender àqueles que necessitavam de ajuda nesses momentos difíceis, para tentar minimizar as perdas. Pudemos contar com a Secretaria da Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Centro de Referência de Assistência Social, Emater e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Imigrante e nosso coordenador da Defesa Civil, que prontamente contribuíram com dados que nos levaram a decretar emergência”, disse o prefeito Germano Stevens, lembrando, também, dos Bombeiros Voluntários Imicol e servidores, responsáveis pela distribuição de mais de 440 mil litros de água.
Prejuízos com a estiagem
Conforme relatório da Emater, o prejuízo total ultrapassa R$ 8,7 milhões. O milho grão apresentou prejuízo de 53%, milho silagem, 42%, soja, 40%, uva, 25% e leite, 20%. “Após as chuvas regulares no município até o final de novembro de 2022, houve uma redução significativa a partir do início de dezembro. Esta escassez de precipitações gerou um quadro de estiagem no ocasionando as perdas na agricultura e pecuária, conforme detalhamos. Além da falta de chuvas, o município vem enfrentando fortes ondas de calor, ampliando as perdas no setor primário”, explica o engenheiro agrônomo da entidade, Maciel Budde.
Foto de Carlos Eduardo Schneider
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