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Cultura - Terça-feira, 25 de Maio de 2021

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Recolhidas 941 embalagens de agrotóxicos em Imigrante

Recolhidas 941 embalagens de agrotóxicos em Imigrante


Recolhidas 941 embalagens de agrotóxicos em Imigrante

 
Em ação executada anualmente no mês de maio pela Associação Rural de Lajedo(ARLA), coordenada pela Fundação Pró-Rio Taquari, e apoiada pela Prefeitura Municipal de Imigrante, STR e Emater-RS/Ascar de Imigrante, ocorreu na segunda-feira, 17 de maio, mais uma campanha de coleta de embalagens de agrotóxicos.
Neste ano foram coletadas 941 embalagens nos 17 pontos de recolhimento distribuídos nos perímetros rural e urbano do município. Foram 554 embalagens de 1 litro, 162 embalagens de 5 litros e 225 embalagens de 20 litros, totalizando 5.854 litros de produtos utilizados.
A coleta, realizada através de um caminhão, devidamente licenciado, contendo os equipamentos de proteção necessários, e dois funcionários da empresa, teve o acompanhamento do servidor da Secretaria da Agricultura Marcos Mügge e da estagiária Kauana Wenneker.
Para serem recolhidas as embalagens precisam ter passado pela tríplice lavagem. A legislação estabelece a responsabilidade da indústria, da revenda e do produtor sobre a tríplice lavagem das embalagens, sua devolução e destinação final. O agricultor deve realizar a tríplice lavagem logo após o uso do restante do produto, e guardar a embalagem em local abrigado e seguro até a coleta. O procedimento faz com que o produtor tenha o máximo de aproveitamento do agrotóxico, e descontamina a embalagem viabilizando a reciclagem.
Conforme o gerente-executivo da Fundação Pró-Rio Taquari, Ildo Guinter Mayer, o trabalho de coleta das embalagens iniciou em 2000, e a sua correta destinação é regulamentada em lei. “Após recolhidas as embalagens são encaminhadas pelas revendas a ARDEC, que é a Central de Recebimento de Embalagens. A partir da central, as indústrias assumem a responsabilidade de destinação, que quando descontaminadas corretamente, são trituradas e transformam-se em caixinha de luz ou canos de esgoto.
Para Mayer além da consciência ambiental e de cumprir a lei, ao fazer o descarte correto o produtor se livra de um incômodo na propriedade, pois a embalagem não pode ser utilizada para outros fins, pelo risco de contaminação a animais e pessoas, e com a devolução organiza e limpa a propriedade.

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